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segunda-feira, 9 de março de 2015

ALIMENTAÇÃO MACROBIÓTICA


Os benefícios para a saúde e os princípios que a diferenciam da corrente vegetariana


Embora a alimentação macrobiótica privilegie ingredientes de origem vegetal, ela distingue-se do vegetarianismo, permitindo, por exemplo, a ingestão de peixe, uma a duas vezes por semana.

Mas não só. Como esclarece Sara Fernandes, nutricionista, «no vegetarianismo, a ênfase alimentar é baseada na exclusão total ou parcial de produtos animais (carne, peixe) e seus derivados (ovos, leite, queijo, iogurte, manteiga, natas e mesmo mel)».

«No entanto, não é dado grande realce ao consumo de cereais integrais que, para além dos vegetais e leguminosas, são o núcleo da prática macrobiótica», refere a especialista.


A regra da harmonia


A alimentação macrobiótica «é também baseada nos princípios orientais de yin e yang, isto é, forças opostas complementares. É através destes princípios que, por exemplo, compreendemos o desejo de comer doces/açúcar (yin) após o consumo excessivo de carne (yang)», salienta.

Esta teoria, pressupõe, acrescenta Francisco Varatojo, diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal, onde são lecionados workshops sobre cozinha macrobiótica, «a ideia de que todos os fenómenos, alimentos incluídos, têm qualidades energéticas, metafísicas, e de que a harmonia relativa é conseguida quando equilibramos estes dois polos, yin e yang, nas nossas vidas».


Outros princípios


Para além do pressuposto do yin e yang, a dieta macrobiótica, que pode e deve ser adaptada às necessidades de cada um, segue determinados princípios, nomeadamente a evolução biológica, a tradição, a localização geográfica, a estação do ano, a ecologia, a idade, o sexo, o estilo de vida e a saúde do indivíduo.

Assim, por exemplo, segundo esta teoria, devemos dar primazia aos alimentos cultivados no clima em que vivemos e preferir alimentos que sejam típicos da estação do ano em que nos encontramos.

Também a confeção envolve regras, assim como se defende que o próprio estado de espírito de quem prepara a refeição a pode influenciar. Por outro lado, a dieta macrobiótica encara a mastigação lenta e eficaz como uma peça essencial, podendo, nomeadamente melhorar a digestão, conceder calma e diminuir o desejo por doces.

Paralelamente, embora no regime macrobiótico não existam alimentos proibidos, o consumo de carnes, ovos, laticínios, açúcar, vegetais e frutos tropicais, café, chá preto, alimentos refinados e sujeitos a transformações químicas é desaconselhado.

A ementa


No menu macrobiótico diário, destacam-se os cereais integrais (menos processados), seguidos de vegetais (ricos em hidratos de carbono, fibras e vitaminas), leguminosas (fontes de proteínas de origem vegetal), seus derivados e algas (que oferecem minerais, cálcio, oligoelementos, proteínas, hidratos de carbono e vitaminas).

A sopa também é um prato presente diariamente, enquanto sementes, oleaginosoas, frutos, peixe e adoçantes podem ser consumidos numa base semanal.


Vegetais


Devem constituir entre 25 a 35 por cento do total dos alimentos ingeridos ao longo do dia. O consumo de batatas, tomates e beringelas é ocasional.


Leguminosas, derivados e algas


Grão-de-bico, lentilhas, vários tipos de feijão, tofu (queijo de soja), tempeh (alimento feito à base de feijão de soja), natto (feijão de soja fermentado), seitan (glúten de trigo) e algas fazem parte deste grupo que deve corresponder entre dez a 15 por cento do total dos alimentos ingeridos num dia.


Cereais integrais



Perfazem entre 50 a 60 por cento da dieta diária de quem segue a alimentação macrobiótica. Este cabaz inclui arroz integral, cevada, millet, aveia, milho, trigo, centeio, cuscuz, flocos de aveia, de cevada, massas e pão, entre outros ingredientes.


Sopa

Aconselha-se a ingestão de uma a duas tigelas por dia. A sopa pode ser de vegetais, incluir cereais, leguminosas, algas e peixe. Uma das versões mais recomendadas, dado o seu efeito positivo na flora intestinal, é a sopa de miso à base de uma pasta de feijão, sal e cereais, fermentada com uma enzima.


Outros

A dieta macrobiótica inclui ainda, em quantidades variáveis, sementes e oleaginosas, frutos da estação e da área geográfica, peixe de carne branca, certos tipos de chás, vinho, whisky de malte ou vinho (em situações especiais), vinagre de arroz, de ameixa, gengibre, ervas aromáticas, azeite, óleo de sésamo, girassol, de milho e condimentos como sementes de sésamo com sal, pickle de ameixa, entre outros.

O impacto na saúde


Este tipo de dieta, segundo Sara Fernandes, tem vantagens. «A alimentação macrobiótica tem demonstrado ser uma boa prática alimentar para a saúde e bem-estar e uma mais-valia para a redução das taxas de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão, níveis elevados de colesterol e triglicéridos) e alguns tipos de cancro».

Contudo, tal como qualquer outro tipo de dieta, o estilo de vida macrobiótico deve ser equilibrado.

Caso contrário, alerta a nutricionista, «podem surgir carências, no aporte de vitamina B12, disponível essencialmente em alimentos de origem animal, mas que pode ser minimizada com o consumo de peixe duas a três vezes por semana». «Se não se consumir peixe e/ou oleaginosas pode-se estar a contribuir para um desequilíbrio no rácio de ácidos gordos essenciais». Uma situação passível de ser evitada se apostar numa alimentação variada.




Texto: Nazaré Tocha com Francisco Varatojo (diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal) e Sara Fernandes (nutricionista)



quinta-feira, 5 de março de 2015

Orgonite, energia da criação.


Meus orgonites tão amados!!!



Há cerca de quatro anos o primeiro orgonite entrou na minha vida. Foi um presente, e honestamente, eu achei um pouco feio (perdoe-me quem me presenteou).  Agora eu fabrico, vendo e, acima de tudo, eu faço o uso deles.


Os fabrico porque eles me permitem expressar toda a minha criatividade com muita alegria. Os vendo, porque nem todos querem ou podem ser expostos a substâncias tóxicas ou investir o tempo para fazê-los.  Mas acima de tudo os uso, porque eles trabalham e muito, todo o tempo.
Se você fez uma busca na net sobre "orgone" ou "orgonite", você deve ter notado que há milhares de entradas. Em muitos sites são explicadas muitas coisas sobre eles, inclusive como fazê-los e onde vendem ... E quase todos os sites a explicação é a mesma que já postei aqui em matérias anteriores:

"É um objeto composto de 3 materiais: resina, metal e um cristal de quartzo. Pode ser confeccionado em diversos formatos. Orgonite é um transformador e gerador de bioenergia (chi, prana, energia vital, orgone, etc) capaz de transformar a energia DOR em POR. Transmuta energias negativas em positivas"

Foram necessários vários meses tentando descobrir por que eles trabalham dessa forma. A verdade é que eu tenho pesquisado muito sobre o que está por trás das orgonites. Obviamente, eu que não sou nenhuma cientista, tive dificuldade pra entender nomes e termos usados para definir a energia orgônica.  Estudei Reich (o "primeiro" a perceber e a batizar a energia orgone), eu também estudei a teoria de vórtices Meyle, estudei muito, eu pesquisei, eu testei, eu continuei protocolos científicos ... mas honestamente eu não posso dizer com minhas próprias palavras como e por que eles trabalham. Tudo o que posso transmitir com segurança é que o universo todo é formado por essa energia.  Algumas pessoas chamam isso de "energia do Ponto Zero", "energia da criação" ou "energia do vácuo".

Também posso assegurar que o ambiente no escritório (ou em casa) se torna muito mais agradável, que muitas pessoas dizem que o sono melhora, como as plantas crescem mais fortes, como eles mudam o sabor da água ... Posso testemunhar como a dor desaparece quando você coloca um orgonite em cima , como os aparelhos elétricos (especialmente o computador) se comportam de maneira diferente quando se coloca esse objeto perto. Poderia citar dezenas de casos de pessoas que disseram de suas melhorias em vários aspectos de suas vidas.

E se não bastasse tudo isso, os orgonites  me permitem uma coisa que eu mencionei no início: deixe-me criar. A energia orgone, por definição, é o poder de criação, criação através do bem estar. Eu creio que estamos em um momento em que a criatividade na linguagem também é muito grande. Poderia dar aqui uma grande explicação teórica sobre estas energias,  mas estou cansada de pseudo-ciência que está tão em voga ultimamente. Parece que os "cientistas" tentam usar expressões, o mais complicadas quanto possíveis, com um monte de palavras que separadamente não faria sentido algum... e eu não quero entrar nesse jogo para fazer tais explicações.

Então agora que eu já os conheço, não me preocupe tanto com tentar encontrar o seu "segredo". Prefiro aceitar seu trabalho com respeito e amor pois sei que é capaz de modificar as energias do ambiente, que é capaz de "memorizar" intenções para nos ajudar em muitas áreas.

E esses dias estive pensando... acho que os orgonites são um pouco reflexo de quem os cria. Então, acho que é importante ter muito cuidado na fabricação. Não tanto sobre os aspectos técnicos (exceto para segurança pessoal), mas como eu estou no dia em que vou fabricá-los. Eu preciso estar calma, sossegada, positiva, animada, eu quero estar com a mente e o coração puro, disponível para permitir que o meu ser expresse toda a beleza, criatividade, bondade, abundância, proteção, amor, e tudo o que é belo na vida. Quando tenho a oportunidade de saber a quem será dirigida a peça, me programo, especialmente com radiônica, para que os objetivos e necessidades da pessoa sejam atingidos.
E quando ela receber a peça, terá a certeza que essa energia é a verdadeira benção nas nossas vidas. E, sabe... isso me faz tão feliz!

 Graziele Moreira Brisolla