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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Dream Catcher

FILTRO DOS SONHOS

Os videntes nativo–americanos ensinam que a Grande Aranha, teceu a Teia do Universo para relacionar todas as coisas. (Enquanto teço este texto, reflito que o mundo todo está ligado por uma "WEB" = teia em inglês). Para eles, a Aranha ao mesmo tempo é Avó e Criadora que cria novas energias dentro da existência. Ela tem a "Medicina da Criação".

Num dos mitos da Criação, conta-se que no inicio do mundo só havia escuridão, os povos andavam às cegas, e viviam se colidindo, uns com os outros. A vovó aranha que trouxe o sol e o fogo aos índios e ensinou-lhes também a arte de fazer a cerâmica.

Conta uma velha lenda dos nativos norte-americanos, que um velho índio ao fazer uma Busca da Visão no topo de uma montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha, e comunicou-se em linguagem sagrada. A Aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas

Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento á morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia :

"Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios".

No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe:

"No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia"

Esse círculo é conhecido como "dreamcatcher" (apanhador de sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou Coletor de Sonhos.

Trata-se de um instrumento de poder para assegurar bons sonhos para aqueles que dormem debaixo dele, e também para trazer visões.

Geralmente são colocados onde a luz bate pela manhã, em frente a janela. Os nativos nos ensinam que os sonhos passam pelo furo no centro e os maus sonhos ficam presos na teia e se dissipam à luz do amanhecer.

Você poderá colocá-lo no seu quarto, escritório, ou até no berço ou carrinho do bebê. Os nativos ensinam que os bebês ao verem a pena balançar com o vento, se entretêm e aprendem a importância do ar. Ele é feito na forma de um círculo, tradicionalmente com galhos de Salgueiro. É feita uma rede na forma de uma teia de aranha com uma abertura ao centro. Tem muitas lendas de origem, de acordo com cada tribo e também diferentes formas de tecer.


É uma mandala. Segundo Jung, a mandala se encontra na própria alma humana, aparecendo nos sonhos e em diversas imagens criadas pelo nosso inconsciente. O Circulo

Representa, o Círculo da Vida. As rodas, ou círculos, representam a totalidade. O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. No simbolismo ancestral o círculo é o símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim.Qualquer que seja a representação simbólica em qualquer era e em qualquer cultura, um Círculo de Poder, serve como um espelho, onde podemos ver o reflexo do Universo e o Grande Tudo, que contém a totalidade, trabalhando para o entendimento dos mistérios da vida, do cosmos, e das leis naturais. A Teia e a Pena

Os fios da teia, que são ligados ao círculo, podem ser tecidos em 7 pontos (7 profecias) 8 pontos (8 pernas da aranha = oito direções sagradas ), 13 pontos (13 Luas), variando de acordo com cada tradição e intenção.

Pode ser colocada uma pena no centro, simbolizando a respiração, o elemento ar, e em alguns são colocados uma pedra/cristal. Tudo o que é colocado possui um significado.O Centro da Teia

Corresponde ao Grande Mistério, o Criador, a Força que abrange o Universo inteiro.

Coloque seu filtro de forma ritualística. Isso é o que diferencia um adorno de um instrumento de poder. Purifique antes o ambiente, o próprio filtro, e coloque sua intenção. Faça sua própria cerimônia. Peça proteção para o lar, família, pensamentos.

Atualmente muitas lojas vendem filtro dos sonhos, alguns industrializados com penas coloridas, espelhinhos. Particularmente, prefiro algo mais tradicional, mais rústico, feito artesanalmente com cipós colhidos, com preces e orações. Você poderá comprar em lojas ou aprender a fazer numa oficina de confecção (acho mais interessante !)

No xamanismo evoca-se a essência espiritual da aranha para compreender melhor a "teia da vida", para evocar a criatividade e a imaginação. Inspira a visão e o poder para trazer nossos sonhos até a realidade. Para se obter independência e coragem, para rompermos com armadilhas que criamos, sejam emocionais ou espirituais. Para rompermos a teia da ilusão, construirmos novos sonhos, para sonharmos mais, para tecermos nossa própria vida.

Bons Sonhos !

Extraído de 
http://www.xamanismo.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Mandala


Sua  história e significado


Termo: Traduzindo do Sânscrito, significa: "essência” + "ter" ou "conter".

Também pode ser traduzida como círculo ou circunferência, totalidade, plenitude, derivando do termo tibetano “dkyil khor”.

História: De origem Hindu, este termo tem sido utilizado em diversas interpretações e religiões:

Hinduísmo: Presente no “Rigved”, um dos quatro textos sagrados do hinduísmo conhecidos como “Vedas”. Escrito aproximadamente em 1500 a 1000 anos AC, e ainda em uso, divide-se em dez livros, conhecidos como Mandalas. Enquanto figura é profusamente utilizada na decoração de templos.

Budismo: No ramo tibetano do budismo “Vajravana” as Mandalas apresentam-se na forma de pinturas de areia, tendo grande significado espiritual nos elementos decorativos utilizados e disposição dos elementos. Em qualquer vertente desta religião a Mandala é um símbolo espiritual e sagrado de busca de plenitude e auxiliar à meditação e harmonia

Judaísmo: A estrela de David é uma Mandala.

Cristianismo: É um elemento arquitectónico e decorativo que se pode encontrar em diversos templos, assumindo o termo de “rosácea” na cultura europeia.

Geometria Sagrada: A Mandala é a representação icónica dos princípios base da geometria sagrada, tese segundo a qual a geometria é a forma ordenada da criação. Todas as grandes civilizações antigas utilizavam a geometria na edificação de templos e manifestações de crenças. A título de exemplo, a estrutura das cidades incas foi concebida a partir do quadrado e circulo como elementos de disposição.

Feng Shui: Antiga prática chinesa que utiliza as leis do céu (astronomia) e da terra (geografia) como forma de melhorar a vida, recebendo “Qi” (energia/ar) positiva. Literalmente traduzido significa vento-àgua. O “Bagua” ou “pa kua” é em si uma Mandala, tal como na civilização ocidental a Rosa-dos-Ventos também o é.

O que faz a Mandala?

Para os comuns mortais, e independentemente de todas as interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é um elemento decorativo atraente. Tem propriedades relaxantes. Admirar uma Mandala poderá ser um auxiliar à serenidade.

Considerando todos os princípios de todas as interpretações e condensando-os de uma forma isenta, é inegavelmente um objecto com energia positiva, como que um amuleto ou talismã. Tem, em todas as culturas, uma mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual.

Como desenhar uma Mandala

O princípio básico é o centro a partir do qual tudo se desenrola de uma forma ordenada e circular. Logo, basta desenhar um quadrado, sinalizar o centro e desenhar uma circunferência. A partir deste momento tudo o que colocar dentro do limite do círculo deve estar relacionado com o centro e serve, em última análise para desviar o olhar para o mesmo ou a partir dele.

Como escolher a Mandala:

A Mandala é uma manifestação espontânea, Todavia e considerando o significado de todos os elementos, podemos direccionar o que almejamos na escolha de uma Mandala. Existem duas formas elementares de escolher uma Mandala já feita de entre várias:

1 - Seleccionar a que nos agrada mais e posteriormente traduzi-la para saber o que nos está a perturbar ou que precisa de ser corrigido. A Mandala irá ajudar na obtenção do equilíbrio.

2 – Sabendo de antemão o que queremos corrigir, escolher uma Mandala que nos ajude no processo.

Tipos de Mandalas:

Existem inúmeras interpretações do significado das cores, mas no que se refere a Mandalas há alguns princípios convergentes:

Mandala do amor / Relacionamento:

Cores: Rosa Vermelho e Branco

Disposição preferencial: Colocar virada para o quarto, num local onde o sol incida por volta das 16:00h, ou por cima da cabeceira da cama.

Mandala da Prosperidade:

Cores: Vermelho, dourado, laranja, azul real (cores de opulência)

Disposição preferencial: Na sala de jantar, virada para onde está o sol perto das 9:30h da manhã

Mandala da Saúde / Harmonia:

Cores: Verde e motivos florais de qualquer cor.

Disposição preferencial: Divisão da casa que recebe os primeiros raios de sol.

Conclusão: A Mandala é um elemento milenar na nossa cultura, desconsiderando as interpretações, o significado comum é o bem. De bem com a vida e com o que nos rodeia.
Numa altura de incertezas e crescente ansiedade, algo tão aparentemente insignificante como uma Mandala pode fazer a diferença.

Por mais que não seja por transmitir que ainda é possível acreditar na pureza.

Mandala: uma porta para a consciência em evolução

Presentes nas rosáceas dos suntuosos vitrais coloridos das milenárias catedrais européias, nos misteriosos calendários maias, nos mais longínquos monastérios tibetanos onde servem de suporte à meditação, no yoguismo tântrico como instrumento de contemplação, as mandalas são também encontradas nas mais antigas inscrições e desenhos da humanidade. Em tudo, elas representam a totalidade do cosmos e o lugar que o homem ocupa nele. Parece que os nossos ancestrais de todos os tempos sabiam intuitivamente que a estrutura fundamental do universo é uma mandala. Basta que observemos a natureza para identificá-las sob todas as formas, tamanhos e coloridos.

Intuitivamente, os nossos ancestrais sabiam que a estrutura fundamental do universo é uma mandala

A palavra “MANDALA”, no velho sânscrito, significa “o centro”, “o círculo mágico”, “o mistério”. É geralmente descrita como uma figura geométrica representada por um círculo sobre um quadrado ou vice-versa, mas pode ser também construída ou desenhada em forma de um círculo, um quadrado ou um retângulo, subdividido por quatro ou múltiplos de quatro, de maneira mais ou menos regular, incluindo-se ou não outras formas. Sua característica mais importante é que seu traçado é feito em torno de um centro, geralmente obedecendo eixos de simetria e pontos cardeais. Entretanto, seu contorno exterior não é forçosamente circular, mas dá a idéia de irradiar-se de um centro ou mover-se em direção a ele. Por isto, quando uma pessoa observa uma mandala tem a sensação de que ela se move e pulsa.

Um caminho em direção ao centro

Na Psicologia Moderna, o célebre psicólogo C. G. Jung, criador da Psicologia Analítica, ao estudar as mandalas orientais e sua utilização como instrumento de culto e de meditação, passou a desenhá-las, descobrindo o efeito de cura que elas exerciam sobre ele mesmo. Após anos de pesquisa e aprofundamento no conhecimento do psiquismo humano, ele passou a utilizar a construção de mandalas como método psicoterapêutico. Seus estudos o levaram a defini-la como um círculo mágico que representa simbolicamente o Eu ou Self – arquétipo da Unidade Interior.

Na Psicologia Analítica, a mandala é um círculo mágico que representa a Unidade Interior

Investigando o uso das mandalas nas tradições budistas, Jung descobriu que os conteúdos das mandalas tibetanas derivam dos dogmas lamaicos. Na doutrina dos lamas ou lamaismo, elas não têm significado particular porque são apenas representações exteriores. Para os lamas, a verdadeira mandala é sempre “uma imagem interior gradualmente construída pela imaginação ativa nos momentos em que o equilíbrio psíquico está perturbado, ou quando um pensamento não pode ser encontrado e deve ser procurado porque não está contido na doutrina sagrada”. Como são de grande importância enquanto instrumento de culto, as mandalas tibetanas geralmente contém, em seu centro, uma figura do mais alto valor religioso como, por exemplo, Shiva ou Budha.

Entretanto, como instrumento terapêutico, a mandala é utilizada, desde os tempos primitivos, pelos xamãs indígenas da América e aborígenes da Austrália que, ainda nos tempos atuais, as gravam e desenham em areia colorida. Também, místicos ocidentais e orientais de quase todas as culturas, ao longo de toda a história da humanidade, já utilizavam mandalas como “um caminho para reencontrar seu próprio centro”.


Mandalas Cósmicas


Existem, portanto, três tipos de mandalas: as de culto, as de meditação e as terapêuticas. Elas se diferenciam em função do seu uso e finalidade, mas também segundo o estado de consciência do indivíduo no momento da sua criação, isto é, estado de culto, de meditação, de cura terapêutica e de expansão da consciência, como instrumento de auto-conhecimento e transformação interior.

Entretanto, em nossas pesquisas com técnicas de Expansão de Consciência, identificamos o que Gilles Guattari denominou “mandala cósmica” – uma reprodução da dimensão cósmica da consciência da criação. As mais conhecidas “mandalas cósmicas” do mundo são criadas pelo francês Stefan Nowak.

A criação de uma “mandala cósmica” só ocorre num estado especial de consciência, chamado “estado visionário”, em que a pessoa se torna canal da consciência universal – que Jung chama de “arquétipo”, isto é, representação, no psiquismo individual, da parte herdada da psiquê coletiva. Esse chamado “estado visionário”* pode ser alcançado através da “consciência expandida”, mas a sua manifestação prática exige um intenso trabalho interior de auto-conhecimento e descoberta dos próprios potenciais de realização exterior.

No “estado visionário”, a consciência cotidiana do indivíduo se expande e, holograficamente, capta a dimensão cósmica da consciência da criação. Por isso, geralmente as “mandalas cósmicas” parecem explosões de luz.

A mandala cósmica é uma representação da dimensão cósmica da consciência da criação.

Algumas pessoas procuram envolver a construção de uma “mandala cósmica” numa auréola mística, como se a pessoa que a produz fosse tomada por uma “energia especial” que dirige sua mão, independentemente da participação de sua mente, do seu ego, do seu psiquismo. Entretanto, como estamos vivendo a era do conhecimento, é preciso desmistificar, pois o estado de consciência expandida pode ser alcançado por qualquer pessoa que o queira.

A elaboração de uma “mandala cósmica”, isto é, no seu processo de criação, a pessoa, além do estudo e experimentação das cores, utiliza também instrumentos de medida, como compasso, régua e etc. E é exatamente por isso que ela é capaz de transformar a sua “visão cósmica”, captada num determinado instante do tempo, em uma obra de arte única, inédita e extraordinariamente perfeita. Esse tipo de mandala representa a ordem e a harmonia existentes no universo e durante o seu trabalho o psiquismo da pessoa se reestrutura internamente, unificando-se na dualidade. Isto significa simplesmente que a construção de uma “mandala cósmica” nos ajuda a liberar as nossas forças interiores de auto-cura, pois esse processo é capaz de desencadear em nós a ordem e a harmonia no lugar do caos.

Um novo e significativo todo

Portanto, além de possibilitar o auto-conhecimento e a conquista da unidade interior/exterior, reconciliando e integrando os opostos, o trabalho com mandalas traz, também, como consequência, uma vida simbólica mais intuitiva, mais criativa e individualmente mais livre, pois ajuda a pessoa a entrar em sintonia com seu potencial interior, aceitando e enriquecendo seu imaginário.

Para se realizar uma mandala é preciso aprender a perceber a idéia que vem de dentro e integrá-la à percepção exterior, tornando-a visível através de uma representação gráfica construída intuitivamente ou desenhada com instrumentos. O foco da atividade é a auto-expressão do inconsciente, quando a pessoa reúne diversos elementos de suas experiências pessoais. O resultado final é um novo e significativo todo.

Ao construir uma mandala, a pessoa expressa a sua criatividade, reinventando-se e reconstruindo-se na direção de um novo e significativo todo.

Sendo representação exterior de imagens do mundo interior que obedece a uma dinâmica de reestruturação constante, as mandalas são sempre “individualmente diferentes” e nenhuma se parece com outra, sendo impossível reproduzi-las, mesmo pelo seu próprio autor. Isto porque, ao construir uma mandala, a pessoa vivencia sua criatividade, expressa-se através dos seus próprios meios, construindo os próprios códigos, reinventando o que já existe e criando novos caminhos, pois a auto-expressão é também um caminho de construção e reconstrução do sujeito.

Portanto, seja qual for a técnica utilizada em sua construção – individual ou em grupo, seja qual for seu uso ou finalidade – estudo, meditação, auto-conhecimento, todo trabalho com mandalas contribui para a harmonia e o equilíbrio da consciência em evolução.

A Importância das Cores nas Mandalas 


Vermelho

A cor do amor, da atração, força e vitalidade. Pode ser usada para dar energia a alguém que está diante de situações difíceis e sente-se acuado. Para aumentar a paixão entre casais e o empenho em tudo que se faz. Bom para negócios novos que precisam de agilidade e constância de criatividade (novas idéias e rápida aplicabilidade).

Azul

A cor da paz, relaxamento, suavidade e paciência. Pode ser usada para pessoas que estão passando por momentos de stress, com características de inquietação, tensão ou simplesmente para acalmar o ambiente e os que estiverem ali. Bom para consultórios, clinicas de psicologia e outros negócios onde as pessoas externem problemas ,pois ajuda a colocá-los de maneira mais clara e calma proporcionando uma auto-avaliação e respostas assertivas e racionais sobre as possíveis resoluções.

Amarelo

A cor do pensamento, ativadora da mente e energizante. Pode ser usada para estimular o aprendizado, revigorar as energias e para nos manter alertas. Ideal para estimular os estudos e para pessoas com algum problema de memória ou falta de concentração. Bom para negócios educacionais e todo estabelecimento que lide com pensamento e concentração. Estimula a conquista e por isso é usada em negócios de vendas (conquista como aquisição de algo).

Verde

A cor da cura e saúde. Pode ser usada para diminuir problemas de saúde, não esquecendo que o verde tem um pouco do azul e do amarelo e trás consigo as características destas duas cores. Bom para negócios como lugares de descanso, clínicas, hospitais, consultórios.

Lilás

A cor da elevação espiritual, bondade e harmonia. Pode ser usada por alguém que se sente injustiçado sem motivo real, alguém em busca de explicações sobre a existência e a religiosidade, não esquecendo que o lilás tem um pouco do azul e trás consigo as características desta cor. Bom para templos, lugares de retiro espiritual, consultórios de medicina alternativa, lugares de descanso e tratamentos de desequilíbrio mental.

Laranja

A cor da energia. É a mistura de vermelho e amarelo e trás em si as qualidades de ambas de maneira equilibrada. Boa para todos os ambientes se aplicando a todos os tipos de negócio.

Branco

A cor que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a explosão de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o ambiente. Bom para qualquer ambiente e negócio.

O mais importante é que todas as cores podem trazer benefícios e podem ser usadas em todos os ambientes havendo reserva apenas para os lugares de descanso e a predominância das cores fortes de muita energia ativa.



*Extraido do site: http://www.terceiromilenionline.com.br/108/mandala.php

e de: http://www.flickr.com/groups/nossasmandalas/discuss/72157612217024131/

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Vamos olhar para o sol!!

SUN GAZING 

Entenda essa prática que promete desenvolvimento das capacidades espirituais e a cura de todas as doenças, inclusive Câncer e Aids!!




Na Índia ainda hoje pratica-se um exercício iniciático procedente da noite dos tempos. Durante muito tempo ficando secreto e ensinado de Mestre a Discípulo, refaz superfície neste século XX e parece atrair muita gente, pela sua simplicidade e sua eficácia.

Basta fazer uma investigação na Internet sobre o assunto para se aperceber do entusiasmo provocado por esta prática. Este método é o sungazing, uma palavra inglesa que significa «fixação do sol». Esta prática, atualizada por Hira Ratan Manek (HRM) desde 1992, permite estimular o cérebro graças à energia luminosa do Sol. Os sungazers, que fixam o sol nascente ou o sol-posto, obtêm diversos benefícios: saúde, serenidade, bem-estar, desenvolvimento das capacidades espirituais. Tantos benefícios expostos pelo Doutor Lefebure na prática científica do FOSFENISMO: mais de 10 anos antes de HRM, descrevia já os exercícios com a fixação do Sol…

Esta prática ancestral era reservada aos iniciados. HRM redescobriu-a nos trabalhos dos antigos yoguis que praticavam a fixação do sol desde há mas de 2.600 anos. Esta prática existia igualmente nos Ameríndios, nos Egípcios e nos Gregos, o que já tinha constatado o Doutor Lefebure.

O Doutor Lefebure foi o inventor do FOSFENISMO, método que permite transformar a energia luminosa em energia mental. O Doutor Lefebure apoiou-se sobre uma longa tradição esotérica, mas o traço de génio consiste no facto de ter levado um olhar científico sobre os fenómenos iniciáticos. Iniciado na via sensorial por GALIP, Zoroastra e diplomata ucraniano, dedicou-se a encontrar um critério científico que permite saber precisamente o que funcionava nos exercícios iniciáticos. Foi o que lhe permitiu apresentar exercícios muito precisos após ter eliminado tudo o que estava ligado ao «folclore» religioso ou esotérico.


Hira Ratan Manek


Ele viaja pelo mundo sem cobrar pelos seus cursos e conferências. Apenas se paga apassagem de avião, garante-se o alojamento e ele vem comunicar a sua sabedoria em qualquer lugar onde seja convocado. Nem sequer tem que se preocupar com as suas dietas, já que ele não come. Passou de um empresário preocupado a um mestre sem discípulos, um sereno e tenaz transmissor de uma técnica singela baseada no olhar ao Sol, cujos protocolos estabeleceu ele mesmo a partir de conhecimentos de culturas ancestrais. Trata-se do Sun Gazing. A dita prática, afirma, leva-nos ao desenvolvimento espiritual, passando antes pela limpeza emocional, mental e física.

Hira Ratan Manek chega, dá a sua mensagem e parte. Não demora nem meio segundo em trivialidades ou em nenhum tipo de interesse turístico. As suas palavras chegam-nos juntamente com o seu porte impassível, o seu ser integrado, e nos transmite uma perfeita segurança. Assistimos a um seminário que ele deu pessoalmente em Murcia, Espanha, em maio de 2008, o qual constitui a fonte desta reportagem.


Veja a entrevista com Hari Ratan:

AS ORIGENS DO SUN GAZING

Pergunta – Qual é a origem da prática de olhar ao Sol que nos propõe, o Sun Gazing?
HRM – É uma técnica milenar, que se aplicava na Antiguidade em todo o mundo, incluindo a Europa. Hoje restam poucos povos ou grupos que a aplicam. Na Bulgária e na Grécia é uma prática que prevaleceu até há pouco tempo; na Bulgária inclusive hoje é aplicada por alguns médicos. No entanto, as religiões estabelecidas erradicaram o culto ao Sol.

R– A que se atribui isso?
HRM– Definitivamente nos textos religiosos modificados eliminaram as referências ao Sun Gazing, para que as pessoas estivessem sob a influência dos sacerdotes e não pudessem ser realmente independentes. Modificaram todos os textos; não resta quase nenhum. Se as pessoas estiverem desligadas do Sol podem ser exploradas pelos demais.
O caso é que o Sol tem poder, e o homem pode alinhar-se com ele e conseguir a sualiberdade. Levei a cabo uma investigação durante muitos anos. Comecei em 1962; contava então com 25 anos de idade. “A Mãe”, a companheira de Sri Aurobindo, ensinou-me a prática de olhar ao Sol. Pesquisei várias culturas e descobri que o autêntico Surya Namaskar (a Saudação ao Sol) de que se fala no yoga consiste na realidade em "olhar para o Sol".Investiguei práticas egípcias relacionadas com o deus Rá; estudei tradições do México e do Perú, e conheci o Dia da Saudação ao Sol boliviano; também entrei em contato com crenças que ainda hoje vigoram na Bulgária e na Grécia. Igualmente, estive em contato com os nativos americanos. Depois de muitos anos pesquisando comecei a praticar com o meu próprio ritual. Custaram-me três anos de ensaio e de erro para o instaurar. Quando comecei padecia de depressões, por causa dos meus negócios. Tinha problemas para dormir e problemas com a alimentação. À medida que praticava, o sentimento de fome ia desaparecendo. A regra de olhar o Sol durante nove meses com uma progressão de dez segundos por dia, foi estabelecida por mim, e é uma maneira segura, que qualquer pessoa pode aplicar, de se chegar ao máximo benefício na sua relação com o Sol.

R– Por quê? Poderíamos ir mais depressa?
HRM– Ao todo serão 270 dias olhando o Sol, e o total de horas de visão acumuladas serão 111. Este é o requisito para chegar a conseguir todos os benefícios psicológicos, físicos e espirituais. Não recomendo enfrentar o processo com pressas, nem forçá-lo. O Sol não é fast food (comida rápida), mas sim slow food (comida lenta). Dá resultados perfeitos se é feito com calma e regularidade. Se há um dia em que você não pode olhar tanto, não trate de compensar olhando por mais tempo no dia seguinte. 

R– Hoje em dia, o Sun Gazing está estruturado como um movimento?
HRM– Este método está se expandindo por todo o mundo. Não há chefes, e todo o mundo pode praticá-lo de forma independente. No entanto, há grupos que se juntam para praticar e para difundir a mensagem, eles auto organizam-se.

R– Por que nos sugere fazer a prática do Sun Gazing? Que benefícios vamos obter? 
HRM– Na nossa cultura ensinaram-nos a temer o Sol e a esconder-nos dele, quando na realidade toda a nossa vida depende do Sol, começando porque nutre os vegetais que estão no princípio da cadeia alimentar. Ele é o nosso grande benfeitor; equilibra a natureza e a ecologia. Está sempre aí. Oferece-nos, grátis e para sempre, vida e saúde. Grátis! Ninguém o fará pagar impostos por estar olhando o Sol. Ao final, você mesmo, como fazem os vegetais poderá incorporar diretamente a energia do Sol. Sem necessidade de tornar-se dependente de nenhum guru ou mestre, o Sol diretamente o nutrirá e lhe dará o quanto necessita. Terá saúde física e perfeita estabilidade mental, por si mesmo. Quem depende de chefes religiosos torna-se fraco. Com o Sun Gazing recuperamos a independência perdida.
Na nossa cultura ensinaram-nos a temer o Sol e a esconder-nos dele, quando na realidade toda a nossa vida depende do Sol. Ao final você mesmo, como os vegetais, poderá incorporar diretamente a energia do Sol.
A fotossíntese não é uma prerrogativa dos vegetais. A luz solar penetra também dentro da terra, a qual leva a cabo a própria fotossíntese dela. É assim que se geram o ouro, a prata, o cobre, os diamantes, as gemas preciosas. Com o Sun Gazing fazemos a nossa própria fotossíntese. Pegamos os fótons do Sol, os quais constituem uma energia muito poderosa, um néctar que não está polarizado em positivo-negativo.
Eu distingo claramente na prática três fases, de três em três meses. Porque pode ser que uma pessoa queira chegar até ao final dos nove meses, e conseguir assim uma realização espiritual, ou pode ser que persiga outros objetivos.
No final dos três primeiros meses, que correspondem a 15 minutos olhando o Sol, a pessoa consegue uma saúde mental perfeita. Isso é anterior a qualquer cura do corpo e a qualquer caminho espiritual. Depois desses três meses a pessoa se desprende das suas inseguranças, medos, depressões, ciúmes, invejas, etc. Ao conseguir isto, a mente deixa de bombardear o corpo com negatividade, e isso torna possível que nos três meses seguintes o corpo obtenha a saúde. A pessoa pode abandonar o processo depois dos três primeiros meses, se já se sentir satisfeita com isso, e seguir uma manutenção já sem prolongar mais os tempos de olhar o Sol. Ou então, uma pessoa pode decidir abandonar o processo depois dos seis meses, tendo recuperado a saúde, e continuar com a manutenção. No entanto, se a pessoa tem expectativas espirituais deverá completar os nove meses, durante os quais receberá dons especiais, como a possibilidade de gradativamente deixar de comer e outros.
O Sol tem alma, e se o olhamos com respeito e com intenção, sintonizaremos com ele; ele nos cuidará e guiará. Inclusive, se você é dado à astrologia, uma vez que o Sol rege todos os planetas do sistema solar, se você mantém boas relações com o Sol, o Sol influenciará todos os planetas para serem favoráveis a você.

R– Mas, senhor Manek, sempre nos advertiram que é muito perigoso olhar o Sol, poderíamos ficar cegos
HRM- Porque os especialistas nunca analisam como a intensidade do sol se altera desde o amanhecer até o anoitecer. Provou-se que o sol é suave quando nos chegam menos raios ultravioletas, e constitui um poderoso medicamento. Vivemos na sociedade do câncer. Quem evita a luz solar suave sofrerá de problemas de saúde, padecerá de insônia, etc.
Que o sol seja perigoso ou não, depende da incidência dos raios ultravioleta. Se o índice é inferior a 2, não pode haver nenhum problema. A primeira hora posterior ao nascer do Sol e a hora anterior ao ocaso são horas seguras, e é só quando eu recomendo a realização da prática. O Sun Gazing é inofensivo e carece de efeitos secundários adversos, contrariamente ao que acontece com a medicina alopática, onde alguns médicos dizem que todos e cada um dos medicamentos deixam algum efeito secundário.

Estamos fazendo o curso em Murcia e nos entregam umas folhas com os horários do nascer e do pôr-do-sol correspondentes à região de Murcia, para todo o ano de 2008. Pois, não se considera, obviamente, que o Sol sai quando a gente o  vê aparecer. A frequente irregularidade dos nossos relevos geográficos, torna necessário conhecer estes horários.

R– De qualquer maneira, creio que se digo ao meu médico que estou me dedicando a olhar o Sol, não vai achar muita graça…
HRM- Efetivamente, e é melhor que não o saiba. Muito poucos estão abertos a estas coisas, incluindo os oftalmologistas. Eu recomendo que faça uma revisão ocular antes de começar a prática, especialmente se sofre de algum problema de visão. Volte a fazer a revisão ao fim de dois ou três meses: se usa óculos, certamente terá que mudar as lentes, pois estará vendo melhor. Ainda que dificilmente, a sua visão vai melhorar, se é dos que passam horas em frente ao computador ou ao televisor.
Com o Sun Gazing o olho se nutre de VITAMINA A, que lhe é tão necessária. Já se sabe que há pessoas que são operadas dos olhos por laser para corrigir a visão. Com o Sun Gazing você estará fazendo um tratamento laser natural. No ano passado, em Atlanta, quarenta pessoas olharam o Sol como um desafio ao ponto de vista de que fazê-lo é prejudicial. Fizeram-se testes oculares, e deram a conhecer os resultados num jornal local. Como consequência deste tipo de experiências, muitos oculistas estão mudando de opinião a respeito do Sol; os de mente mais aberta começam a recomendá-lo. O Sun Gazing é benéfico em caso de cataratas, miopia, astigmatismo, daltonismo ou visão dupla (patologias que não impliquem lesão do olho).

R– Poderia acontecer que o meu olho se lesionasse?
HRM– Não se conhece nem um único caso de lesão atuando sob o meu método. Nem um único! São grupos praticando em muitos países do mundo. Quantas horas passamos diante da televisão ou do computador? O televisor e o computador são muito bem mais perigosos para a vista do que olhar o Sol nas horas seguras. No princípio de olhar o Sol pode acontecer que o olho lacrimeje um pouco, que apareça um pouco de conjuntivite.  É algo normal; você pode pôr um simples colírio no olho para resolver.

DOENTES QUE DEVEM REALIZAR UMA PRÁTICA PRELIMINAR ANTES DE FIXAR O OLHAR NO SOL:
•    Hipertensos e diabéticos com micro-hemorragias retinianas.
•    Doenças dos olhos que apresentem inflamação, hiperemia conjuntival como o caso das conjuntivites, hemorragia subconjuntival ou afecções da retina que possam provocar sangramentos fáceis.
•    Doenças gerais que na sua evolução apresentam diátese hemorrágica (tendência a produzir fenômenos de tromboses e hemorragias ao mesmo tempo), como são o caso de certos tipos de tumores, entre os quais as leucemias.
•    Doenças do sangue que por apresentar alteração de alguns dos fatores da coagulação, tenham tendência ao sangramento fácil, como a hemofilia.

*A prática preliminar consistirá em encarar o Sol a cada dia, durante dez minutos com os olhos fechados, durante dois meses e nas horas seguras. Após os 2 meses, continuar praticando o exercício quando o Sol esteja mais próximo do horizonte, que é quando não aquece e a sua luz é menos intensa, ou seja, quando está nascendo e quando se aproxima do ocaso.

SEMPRE QUE NÃO TENHA A CERTEZA DE QUE OS SEUS OLHOS ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES, VÁ AO OFTALMOLOGISTA E FAÇA A PRÁTICA PRELIMINAR

R– A técnica é tão simples como parece? Trata-se apenas de olhar o Sol durante essa quantidade de segundos, acrescentando dez a cada dia?
HRM– Exatamente.

R– Exige alguma atitude especial?
HRM– Você simplesmente coloca-se em atitude de respeito diante do Sol, com o olhar descontraído, calmo, de preferência em pé e descalço, ainda que também possa estar sentado numa cadeira, ou até na cama, olhando através de uma janela. Neste caso a janela até pode estar fechada: é possível olhar o Sol através do vidro, sempre que este não seja colorido e esteja limpo; é um bom recurso para os doentes. Nada mais. Você pode piscar com normalidade; de outro modo o olho se secará e sofrerá. Se o olho lacrimeja um pouco, não deve preocupar-se; está se limparndo.
Quando termina com os seus segundos de prática, feche os olhos durante uns minutos, observando a imagem do Sol projetada sobre o fundo escuro, descontraidamente.

R– Que atitude devemos ter para com esta luz que vemos projetada sobre a pálpebra, depois da prática da visão?
HRM– Se você usufrui dela, se se diverte com ela, isso permitirá melhorar a visão ocular e fortalecerá a glândula pineal.

Antes se acreditava que os neurônios não se podiam se regenerar, mas o resultado de centenas de análises aplicadas a pessoas que olham o Sol, obrigou à revisão destas conclusões. Com o Sun Gazing os neurônios se multiplicam, se fortalecem, se regeneram.

R– Haverá dias nublados ou dias que, por qualquer motivo, não poderemos praticar o exercício…
HRM– Isto não deve preocupá-lo. Alguns dias falhará você,  em outros dias falhará o Sol. Se está algum dia sem o fazer, retome-o no dia seguinte do ponto onde o deixou. Não há problema.

R– É indiferente praticar de manhã ou à tarde?
HRM– Completamente. Inclusive se podem complementar os tempos. Por exemplo, imagine que nesse dia lhe correspondem cinco minutos de prática. Pode decidir fazer alguns dos ditos minutos de manhã e o resto à tarde. E durante uma mesma sessão de prática, se entender conveniente fechar os olhos por um momento e em seguida retomar, tampouco há problema. Unicamente atente que, ao finalizar o dia, você tenha somado os 300 segundos que corresponderiam aos cinco minutos deste exemplo.

R– Posso usar óculos de sol? 
HRM– Os óculos de sol evitam que entrem os fótons e provocam insônia Quanto menos se usem, melhor. Existem uns óculos que consistem numa tela negra com pontinhos, através dos quais se pode ver. Vendem-se em algumas lojas de produtos dietéticos/naturais. Se sente que o halo do Sol o prejudica, pode usá-los. De qualquer maneira, use-os nas horas seguras.

R– O Sun Gazing é recomendável também para as crianças?
HRM– Se têm até 14 ou 15 anos, pode-se explicar-lhes os benefícios do Sun Gazing, mas não forçá-los a praticá-lo. Se o praticarem, terá que controlar para que não olhem o Sol por demasiado tempo. Em qualquer caso, que não olhem mais de 5 minutos.

R– É útil para os cegos?
HRM– Irão recebendo os benefícios, mas muito lentamente.




CURAR A MENTE 

Hira Ratan Manek estruturou perfeitamente o seu seminário em três partes. Depois de ter dedicado a primeira delas a generalidades e a falar do olho, na segunda parte aborda o tema da saúde. Começa por falar-nos da conveniência de uma correta saúde mental:

HRM– Hoje em dia todas as pessoas têm algum tipo de desordem mental. E sem saúde mental individual não vamos ter paz mundial.
Não temos um pensamento positivo, nem uma mente equilibrada. Temos negatividade, vícios e muitos outros tipos de problemas. O clima tem um efeito sobre isso. Nos climas frios, muita gente se desequilibra no inverno, e há muitos suicídios. Se essas mesmas pessoas estivessem em climas cálidos ou temperados não teriam, de modo algum, as mesmas tendências depressivas. Inclusive nos climas temperados o tempo nublado afeta negativamente a nossa estrutura mental.
Está provado que a luz solar é a solução perfeita para a saúde mental. Quando vocês estiverem três meses olhando o Sol começarão a gozar de uma saúde mental praticamente perfeita. Isso é assim por dois motivos: primeiro, porque o olho é uma extensão de nosso cérebro, de modo que o que absorva o nosso olho chegará diretamente ao cérebro. Segundo, porque o Sol é sempre positivo. A função do Sol é purificar o mundo; por isso tem um efeito bactericida. Aplicado à mente, não poderá fazer outra coisa senão limpar a negatividade dos pensamentos. Isso repercutirá no fim dos conflitos com outras pessoas, no fim dos medos. Os defeitos psicológicos de ciúmes, cobiça, hostilidade, etc., desaparecerão. No seu lugar afluirão o amor, a compaixão, a equanimidade. Todas as virtudes serão desenvolvidas. E somente quando estamos livres de defeitos merecemos ser chamados de seres humanos. Então podemos contribuir de um modo efetivo à paz mundial.
Quando chegarem aos 15 minutos de visão, depois de três meses de prática, podem dar por finalizado o seu processo, se não quiserem ir mais além. Basta uma manutenção, que consiste em olhar o Sol durante cinco minutos por dia, ou então caminhar descalços sobre terra morna e seca durante 45 minutos diários. Assim, manter-se-ão livres dos problemas mentais. Poderão enfrentar todos os seus problemas e encontrar soluções para os mesmos.

R– O que acontece se, primeiramente, uma pessoa começa a praticar o Sun Gazing com dúvidas ou receios?
HRM– Se você não acolhe dúvidas o processo vai desenvolver-se de acordo com os tempos previstos; se você sente insegurança ou falta de fé no processo, este igualmente terá lugar, mas levará um pouco mais de tempo. Não vamos subestimar, de qualquer modo, a importância da mente.
Para que o Sun Gazing se difunda como prática curadora para nós de maneira ótima, primeiro a mente tem que o aceitar. É fácil: uma pessoa saber quais os benefícios que vai obter, e decide olhar. Se a mente aceita, o corpo se adapta. Há pessoas que a partir deste princípio tão simples são capazes de resultados, aparentemente, extraordinários: mastigam navalhas de barbear, engolem serpentes… Em circunstâncias normais, o corpo sairia danificado com estas práticas, mas essas pessoas saem ilesas.

R– Você falou do efeito do Sol referindo-se aos defeitos e às virtudes; mas, fisicamente beneficia o nosso cérebro?
HRM– Relativamente ao cérebro, trata-se de energizá-lo. Os neurônios cerebrais degeneram-se e têm que voltar a um estado normal. Antes acreditava-se que os neurônios não podiam regenerar-se, mas o resultado de centenas de análises aplicadas a pessoas que olham o Sol, obrigou à revisão destas conclusões. Efetivamente, com o Sun Gazing os neurônios multiplicam-se, fortalecem-se, regeneram-se. O software do cérebro começa a ativar-se, e é assim como a mente consegue um equilíbrio perfeito. É bem sabido que usamos uma escassa percentagem do nosso cérebro. Com o Sun Gazing iremos ativá-lo.

R– Doenças mentais como a esquizofrenia podem ser curadas com o Sun Gazing?
HRM– Com certeza. A esquizofrenia é falta de luz. 

OBTER A SAÚDE
HRM– Os nossos corpos são corpos solares; emitem luz. Recebemos a luz acidentalmente, pelo único fato de vivermos, mas se a recebemos com intenção reforçaremos o nosso corpo de luz. A sua aura vai se expandir; e quanto mais poderosa seja a sua aura, mais poder terá para curar os outros. Quem tem energia suficiente é são, e a sua vida será mais longa. Além disso, ao tomar a energia do Sol, uma pessoa se carrega; nunca pode sobrecarregar-se: o excedente de energia passará a encorpar a sua aura. Se deseja que o processo de cura seja mais rápido, tente visualizar que a luz vai ao órgão afetado pela doença.
Praticando o Sun Gazing do terceiro ao sexto mês, seguindo como sempre com a progressão de dez segundos diários, no final do sexto mês você estará olhando o Sol durante 30 minutos e os seus problemas físicos terão desaparecido. Aí pode, se desejar, dar por terminado o seu processo e seguir uma manutenção, que consistirá em olhar o Sol durante 10 minutos por dia ou caminhar descalço sobre a terra morna durante 45 minutos diários.

R– Por que é importante chegar a um bom equilíbrio mental antes de aspirar a curar o nosso corpo?
HRM– Porque todo o nosso corpo se encontra contido na nossa mente. Por conseguinte, primeiro trata-se de que a mente esteja bem. Desta maneira, estamos indo à causa dos problemas.
A doença é medo. Acontece que não temos fé em Deus. Não nos rendemos a Deus, e por isso surge o medo. Se a luz entra no cérebro, os medos desaparecem. Inclusive o medo à morte se desvanece. Quem se torna forte interiormente, já não tem medo de adoecer ou morrer: ao contrário, quem tem medo dele é a doença.

R– O Sun Gazing é eficaz contra a insônia?
HRM– Sem dúvida alguma. 25% dos medicamentos estão destinados a facilitar o sono. A melatonina é a substância que está relacionada com o bom dormir. A glândula pineal, que está justamente no centro do cérebro, sob a coroa, segrega melatonina durante a noite, se antecipadamente tomou serotonina durante o dia. E pode carregar-se com serotonina por meio da exposição à luz solar suave, através do Sun Gazing.

R– Que doenças podem ser curadas?
HRM– Muitas: artrite, osteoporose, câncer, aids…

R– Disse câncer e aids?
HRM– A aids guarda relação com a perda de luz do corpo, especialmente do rosto. O Sun Gazing ajuda também a curar o câncer; é útil contra qualquer tumor. Se você tem um tumor e ainda tem tempo, o Sun Gazing o irá desfazer. No entanto, se o seu caso é urgente, recomendo-lhe que se submeta a uma operação cirúrgica.

R– Se decido seguir um tratamento de quimioterapia, o Sun Gazing é compatível? 
HRM– Sim.Com o Sun Gazing, pouco a pouco, vão conseguindo um estado de meditação natural ao longo do dia. Esta meditação integra-se de maneira natural com as suas atividades quotidianas. 

R– O Sun Gazing é também eficaz no caso de câncer linfático?
HRM– Se o detecta a tempo, com paciência tem solução. No caso de problemas físicos acentuados tente tomar banhos de sol, sem roupa ou com pouca roupa, durante 30 ou 45 minutos diários. Usufrua do calor do sol, evitando as horas mais fortes de radiação solar. Desta maneira a insulina se equilibra (adeus diabetes) e as células cancerígenas rejuvenescem. Os banhos de sol constituem a quimioterapia natural. Como bem sabemos, a quimioterapia médica é muito problemática; inclusivamente quando funciona, os neurônios costumam ser afetados. Com os banhos de sol o corpo se carrega de vitamina D, a qual é muito benéfica também em caso de artrite, artrose, reumatismo, osteoporose, etc. Para os problemas de pele é importante sentir o calor do sol.

R– No entanto, suponho que devemos ir com cuidado, pois poderíamos gerar um câncer de pele…
HRM– O sol não é prejudicial, sempre que não se façam asneiras. O câncer de pele se vê favorecido com todas essas cremes (ou loções) cheios de químicos os quais, por transpiração, entram dentro da pele, podendo provocar um grande prejuízo. Se você não se expuser a um índice de ultravioleta superior ao recomendado, não tem nada que temer. Nas horas seguras que mencionamos, o índice de ultravioleta não vai ser superior a dois. Até chegar a 5 o Sol não vai realmente causar-lhe um prejuízo. A partir de 5, sim, é prejudicial. Evite estender-se ao sol nas horas fortes do verão. Use o senso comum.

O resto da tarde decorre com uma sucessão de exemplos, nos quais o Sun Gazing se mostrou efetivo: Asma, Bulimia, Anorexia, Leucemia, etc. É recomendável ler um par de livros: 
"Luz: A Medicina do Futuro", de Jacob Lieberman" e The Healing Sun", de Richard Hobday.

HRM- Atualmente, muita gente que se guia pelo meu método está sendo observada; gente que está começando a viver da luz solar.

R- Como é possível isto? 
HRM- Aos seis meses de prática, que coincide com estar olhando o Sol durante 30 minutos, todas as células do corpo começam a armazenar energia do Sol. Convertem-se em células fotovoltaicas; são como um painel solar. Para além dos seis meses, a energia do Sol é muito bem recebida pelas células, que estão capacitadas para armazená-la, com o que a fome diminui. De fato, sentimos fome porque o corpo precisa de energia; não porque necessite, especificamente de comida.
Geralmente, tomamos energia ingerindo comida, a qual pôde desenvolver-se graças ao Sol. Agora tomamos a energia do lugar primário: o próprio Sol. Cada dia o corpo se sacia desta energia e uma pessoa cada vez depende menos da comida física, inclusive mesmo se realiza um trabalho corporal pesado.
Decorridos nove meses chega aos 45 minutos olhando o Sol. Então, a fome pode desaparecer para sempre. Aí finaliza a prática.
Os cientistas do espaço estão interessados neste processo, pois querem capacitar os astronautas a realizarem longas viagens espaciais. Estão pesquisando formas de micro-comida, e o Sun Gazing entra dentro das suas possibilidades.
Paradoxalmente, o Sun Gazing tem um problema: é uma prática gratuita. Os investigadores ainda não querem expor à luz pública as suas conclusões, porque ninguém quer práticas gratuitas; não interessa. É como com os automóveis: poderiam funcionar perfeitamente com a energia do Sol, mas os interesses do petróleo vão impedir.
Conheço uma comunidade de pessoas em Moscou que vivem somente da energia solar; são centenas de pessoas. Entre elas há mulheres que ficam grávidas e que produzem leite, duma maneira normal. Faz tempo que este grupo se deu a conhecer no maior jornal da União Soviética, o Pravda. Infelizmente, como suscitaram piadas não revelaram o segredo que estava por detrás do seu sucesso. Este segredo é algo muito comum entre as pessoas e os grupos que conseguem este resultado.
Paramahansa Yogananda conta-nos na "Auto-biografia de um Yogui Contemporâneo", que entre 1900 e 1920 conheceu muitas pessoas que viviam da luz solar, as quais não queriam revelar o segredo, porque o mundo não estava preparado para conhecer esta prática divina. Pois bem: agora o mundo já está preparado, e além disso está ansioso por conhecê-la.
Creio que é o momento oportuno para dar a conhecer o Sun Gazing: a comida está encarecendo, as comodidades estão sendo limitadas… Seremos obrigados a comer menos.
Conhecem a técnica de Jasmuheen?, essa famosa mulher australiana que escreveu livros sobre viver de  luz, sem comer. Ela propunha um programa de jejum de 21 dias, a base de consumir água e sumos. Pois bem, Jasmuheen veio ver-me quando jejuei no ano 2001 e decidiu aceitar o meu programa, por ser mais fácil e suave do que o seu.

R– Como se chega à conclusão de que já não se precisa comer mais?
HRM– Uma pessoa sente se tem ou não apetite. Ora bem, se alguém come mais do que pela fome que tem, este mecanismo pode falhar. Também pode sofrer pressões do meio familiar ou social para que coma. Sem dúvida, a família quererá forçá-la a comer. Há que chegar a um acordo com a família e os amigos, para que a deixem fazer. Se depois de uma temporada sem comer, quer voltar a comer, poderá fazê-lo lentamente. Além disso, às vezes, por motivos sociais, é conveniente comer um pouquinho.

R– Pode-se prescindir também de beber?
HRM– O nosso corpo é água em 80%. O que comemos contém mais de 50% de água. Nenhuma outra coisa é tão necessária para o organismo. Eu bebo água e, quando me oferecem, consumo também chá ou sumos de frutas. De qualquer modo, é verdade que está documentada, que há casos de pessoas que viveram sem sequer beber água.
A ingestão de água energizada, ativada pelo sol, constitui um aspecto interessante, que pode ser aplicado desde o princípio, por ser muito benéfico: num recipiente de vidro, redondo, baixo, com tampa também de vidro, não ponha mais de dois litros de água e mantenha-o todo o dia ao sol. Depois disto, retire-o do sol e resguarde a água à sombra para que se refresque por si mesma, mas nunca na geladeira. Esta água conserva-se energizada durante 24 horas e tem um efeito mais potente e, garantidamente, bem mais saudável do que qualquer bebida energética que encontre no supermercado. Recomendo pôr esta água num pote de barro natural, onde se conservará salutar e fresca, e ir consumindo dentro das 24 horas. Não colocar nunca num pote que contenha metais pesados. E se tem dúvidas sobre a sua salubridade, ferva-a e deixe-a esfriar, antes de expô-la ao sol.

R– O Sun Gazing deve ser um bom recurso contra a obesidade…
HRM– Muita gente está consumindo um excesso de calorias. Segundo a ciência, as calorias excessivas favorecem o Alzheimer e o Parkinson. Quanto menos calorias se consuma, melhor será o nosso funcionamento mental. Bem, não passem diretamente de olhar durante 45 minutos a 15 no dia seguinte; dediquem 30 dias à adaptação, reduzindo a cada dia um minuto de visão, até chegar a 15. Depois deste ano, poderão seguir uma manutenção mais suave, aplicando algumas destas técnicas, dois ou três de dias por semana. Por exemplo, o simples fato de andar com os braços ao Sol já lhes será de utilidade de maneira a recarregar-se. Quem não possa fazer nenhuma destas práticas de manutenção durante muitos dias, volte a comer quando seja necessário.
A prática de andar descalço resulta particularmente interessante porque exerce um efeito ativante sobre umas glândulas muito importantes que estão localizadas na zona do cérebro. Depois de 9 meses olhando o Sol, quando você pratica 15 minutos de visão para recarregar, ou quando caminha descalço, as suas glândulas endócrinas do cérebro (temos cinco) recarregam, fortalecem-se, e o seu cérebro abre-se mais e mais. Uma destas glândulas é a glândula pineal, conhecida também como O Terceiro Olho, considerada a base da alma e está ligada ao dedo grande do pé. A glândula pituitária corresponde ao chakra Ajna, que governa o cérebro e tem ligação com o segundo dedo do pé. A terceira glândula é o hipotálamo, que tem que ver com a manifestação da fome; se você se carrega energeticamente com o Sol, poderá comer muito menos e, apesar disso, ter a mesma energia. A quarta é o tálamo; todas as nossas emoções emergem daí. E todas as nossas emoções são de natureza tóxica. Mas, com o contato com a Mãe Terra, ao andar descalços, de uma maneira natural se tornam não tóxicas; se convertem em boas qualidades, em qualidades divinas. A última glândula, logo por detrás dos dois olhos, é a amígdala. Graças a esta os diferentes raios de luz que entram através dos nossos olhos, convertem-se em raios unificados e se transformam num néctar, num elixir de vida.
Ao caminhar descalço durante 45 minutos por dia, o peso corporal estimula e fortalece estas glândulas através dos 5 dedos dos pés. Isto também ajuda a energizar o cérebro e os neurônios. O efeito é reforçado pela terra, pelo calor, pela energia e o pelo prana, ao tomar o sol na cabeça, o que estimula diretamente o chakra da coroa. Todas estas glândulas criam um campo magnético e o corpo/cérebro se recarrega com a energia do sol que penetra em você. Essa é a razão pela qual nos tempos antigos, os yoguis e xamãs sempre andavam descalços.
Estamos perdendo os poderes da Mãe Terra, que é considerada a Mãe em todas as culturas. A Mãe Terra nos sente. O contato com ela, ao andar descalço, quando está cálida (não a ponto de queimar, obviamente) é importante para a saúde. Somente quando a terra o abençoa, o céu o abençoa.
A obesidade prolifera, e não existem métodos efetivos contra ela. Sabemos que em Hollywood modelos que querem emagrecer por meio de programas dietéticos, chegaram à bulimia e à anorexia. A obesidade tem a sua origem num desequilíbrio emocional, provocado pelos problemas familiares, as dificuldades na relação de casal, os divórcios, a desorientação que padecem as crianças fruto da desorientação dos seus pais… Comer de maneira desordenada é um modo de combater a ansiedade. Quando uma pessoa está emocionalmente equilibrada, não come mais do que o necessário. O Sun Gazing é, naturalmente, um bom remédio para a obesidade.

R– Isto de tomar energia dos fótons está bem, mas o nosso corpo precisa de uma grande variedade de componentes químicos: precisamos de proteínas, aminoácidos, etc. Como produzir estes componentes, se não comemos?
HRM– Não tratem de comparar a velha ciência com a nova. Todos estes componentes vêm da energia e podem ser extraídos do Sol. Há que dar oportunidade àquilo que se está  comprovando que está funcionando. A ciência nova deve ser avaliada pelos resultados.

R– O que acontece quando chegamos ao final do processo, depois dos nove meses?
HRM– As suas células estarão aptas a absorver diretamente a energia do Sol. O seu corpo será transformado num painel solar. Depois dos nove meses só precisarão seguir uma manutenção, e será o seguinte: durante um ano, deverão olhar diariamente o Sol durante quinze minutos ou andar descalços, descalças sobre terra seca, morna, durante 45 minutos diários.
Andar sobre a erva é bom se você se sente com negatividade, porque será absorvida. Mas se você se sente com energia, esta também será absorvida. De maneira que há que evitar andar sobre a erva para fazer esta manutenção.

R– Em todo este processo, a respiração desempenha algum papel?
HRM– Geralmente comemos muito e também respiramos muito; quinze vezes por minuto. Desta maneira consumimos muita energia. O autêntico pranayama (respiração yoga) dá lugar a cada vez menos respirações por minuto. Com o Sun Gazing a respiração se acalma.

R– Vimos pessoas na Índia com a cabeça enterrada sob o solo; não respiram. O Sun Gazing pode-nos levar a este tipo de resultados em relação à respiração?
HRM– Sim, há pessoas que fazem isto que você diz; inclusive há pessoas que podem ficar alguns dias com o pulso sanguíneo suspenso. Com o Sun Gazing você pratica o verdadeiro pranayama e pode controlar a sua respiração. Tudo é possível quando uma pessoa funciona com a energia incorporada diretamente do Sol.

R– Pode explicar-nos mais sobre a glândula pineal?
HRM– Com o Sun Gazing a glândula pineal fortalece-se, e as suas terminações se separam. Em geral, à medida que a pessoa envelhece os dois extremos da glândula pineal se vão aproximando; quando chegam a tocar-se, a pessoa morre. Com o Sun Gazing se separam em vez de aproximarem-se, o que faz com que o processo de envelhecimento se torne mais lento.

R– Quais as capacidades psíquicas que se podem desenvolver com o Sun Gazing?
HRM– Quase todas. Mas não me agrada colocar a ênfase aí, pois podemos perder de vista o objetivo fundamental, que é a saúde integral.

R– Muitas práticas prometeram-nos o despertar dos nossos poderes, mas poucos tivemos a experiência deste despertar…
HRM– Se anteriormente ao seu desenvolvimento espiritual, não tinha saúde na sua mente e no seu corpo então estava bloqueado, é preciso iniciar o processo de desbloqueamento. Recomendo integrar o Sun Gazing a qualquer prática.
É bem sabido que hoje em dia vivemos desligados da natureza e dos elementos. As primeiras coisa que devemos fazer são reconciliar-nos com a natureza da qual fazemos parte. Ao andar sobre a terra, nos religamos com a terra, ao beber água energizada pelo sol nos religamos com a água, ao olhar o Sol e ao estar sob o sol, nos reconciliamos com o Sol.

R– Por quais estímulos a pessoa que já não precisa comer se orienta?
HRM– Sem estar condicionado pelo estímulo da comida você será mais feliz. A mente humana está limitada pelo que conheceu até o momento presente. Mas quando ultrapassamos estes limites, encontramo-nos com novas fontes de felicidade. A felicidade derivada de não comer é superior à felicidade resultante de comer.
Quais são os meus estímulos? A minha missão é difundir esta mensagem por todo o mundo, e a isso dedico todo o meu tempo: falo com as pessoas, dou conferências, respondo a todos os email que me chegam, viajo…

Nota da Redação (para detalhistas, alarmistas,  céticos e críticos de plantão):
Em nossas pesquisas junto a 2 cientistas de física atmosférica eles afirmam que:
é o ozônio que impede a ação dos raios ultravioleta sobre a vida orgânica na Terra.
espessura média da camada = 2 mm.! (considerando se fosse só ozônio puro).
dispersão média dessa camada = 20 kms.
ela ocupa em média o trecho de 10 a 30 km acima do solo.
ao nascer o Sol, a luz, quase paralela à camada, cruza um trecho "maior" dela.
ao meio dia a luz, perpendicular, cruza os 20 kms.
Então fizemos com o Piero, grande calculista, a tabela "horário após o sol nascer X tamanho da camada atravessada", que explica tudo:



Horas seguras
Arco do Sol em relação ao horizonte
Horas após o sol nascer
Kms de ozônio percorridos pela luz
Média de “camadas de ozônio"  percorridas
P/ olhar
-
254 km
12,5 cam.
"
7,5°
1/2 hora
130
6,5
"
15°
1 hora
73
3,5
p/ pele
30°
2 hs
39
2
NÃO
45°
3
28
1,4
NÃO
60°
4
23
1,2
NÃO
75°
5
21
1
NÃO
90°
6
20
1
  • Até 1 hora depois do nascer do sol, (ou a partir de 1 hora antes de ele se por) a luz atravessa o equivalente entre 12,5 a 3,5 camadas médias de Ozônio para atingir a Terra (ideal para olhar o Sol). É isso que torna o índice de UV (ultra violeta) menor que 2
  • Da mesma forma, até 2 horas depois, atravessa entre 12,5 a 2 camadas (ideal para banho de sol, até a 2ª hora).

Vídeo Sungazing